terça-feira, 18 de março de 2008


Faz-me teu de novo. (...)
Fala, diz que soubeste logo, que eu seria assim.
Que amaria o amor, diz que sou o teu único amor, podes dizer-me isso? (…)
É isso que deves dizer-me.
Quando deixamos de dizer e fazer, quando deixamos de procurar, encontrar e agarrar, então há desperdícios, que não voltam a ser cobertos de novo, vai tudo na torrente, na força do nada a que nos entregamos.
Não te envergonhes (…)
Procura-me de novo.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Não me amas eu sei, não voltes a repeti-lo.
Cansas-te de o dizer sempre que tento beijar-te a boca, tentação aos meus pecados.
Da próxima vez não vou só olhar-te,aperto-te,faço-te minha.
Quero-te seja de que forma for e se para te ganhar tiver que te ferir,
habitua a ferida porque a partir de hoje és minha.

quarta-feira, 5 de março de 2008


De algemas desfeitas
Danças, rodopias em busca de certezas
Mesmo as mais loucas, abismais ou poucas
em todas, tu te encontras.
Presença marcante,
Intensa!
soltas as palavras e ensaias uma dança,
Rodopias segredos, volúpias
Não vacilo, não tenho medo
Abro as portas e comportas
ás palavras escondidas no meu peito
e danço nos teus braços versos que tento compor
letras rabiscadas em teu louvor.
Num sonhar vagaroso a nossa pele estremece,
a química acontece
É a combustão da paixão!
Olhos fitando a imensidão
do teu cheiro do teu beijo
Que arrebata o meu desejo